O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira, 23, a liberação de documentos confidenciais relacionados aos assassinatos de Martin Luther King, do ex-presidente John F. Kennedy e de seu irmão, o ex-procurador-geral Robert F. Kennedy.
"Isso era aguardado há décadas. Tudo será revelado", afirmou Trump ao assinar a ordem executiva no Salão Oval da Casa Branca. O anúncio foi feito por meio de um vídeo publicado na rede Truth.
De acordo com a decisão, divulgada no site oficial da Presidência, as famílias das vítimas e o povo norte-americano têm direito à transparência. "A divulgação desses registros é de interesse nacional e deve acontecer o mais rápido possível", diz o texto da medida.
A iniciativa está baseada no Ato da Coleção de Registros do Assassinato do Presidente John F. Kennedy, assinado em 1992, que determinava a liberação dos documentos até 2017, salvo prorrogações autorizadas pelo presidente com base em recomendações de agências de segurança.
Durante seu mandato anterior, Trump adiou a divulgação seguindo essas recomendações, assim como Joe Biden fez até janeiro de 2025. Agora, Trump afirmou que a confidencialidade dos registros já está "atrasada há tempos"
Além de documentos relacionados ao assassinato de Kennedy, em 1963, a ordem executiva também inclui registros sobre as mortes de Martin Luther King Jr. e Robert F. Kennedy, ambos ocorridos em 1968.
A medida estabelece prazos específicos: para os registros do caso de John F. Kennedy, a Diretoria Nacional de Inteligência e a Advocacia-Geral, em conjunto com o Conselho Presidencial e outros órgãos, devem preparar o plano de liberação em até 15 dias. Já os documentos sobre Martin Luther King e Robert F. Kennedy devem ser liberados em até 45 dias.
Os assassinatos são momentos marcantes da história dos Estados Unidos. Kennedy foi morto em Dallas, Texas, em 1963, durante uma visita política. Martin Luther King, líder dos direitos civis, foi assassinado em Memphis, Tennessee, em 1968. No mesmo ano, Robert Kennedy, então senador, foi baleado em Los Angeles, Califórnia, durante sua campanha presidencial.
Foto 1: Reprodução/Wikicommons
Foto 2: REUTERS/Kevin Lamarque
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