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Janeiro tem chuvas abaixo da média em Rio Branco, mas risco de cheia permanece


Foto: Victor Lebre/g1

Apesar da chuva registrada em 21 dos 31 dias de janeiro, Rio Branco encerrou o mês com volume pluviométrico abaixo da média histórica. Segundo a Defesa Civil municipal, foram acumulados 210 milímetros de precipitação, representando 73% do esperado para o período, que era de 287,5 milímetros.

O dia mais chuvoso foi 30 de janeiro, com 45,6 milímetros, seguido pelo primeiro dia do ano, que registrou 34,2 milímetros. O coordenador da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, destacou que, embora o acumulado seja inferior ao de janeiro de 2024, quando choveu 240 milímetros, a redução não descarta o risco de enchentes. “Mesmo com menos chuvas, o impacto pode ser significativo, como ocorreu em anos anteriores”, alertou.

Os meses mais críticos para o nível do Rio Acre são fevereiro e março. Nos primeiros três dias de fevereiro, já foram acumulados 5,06 milímetros dos 300 esperados para o período. Segundo Falcão, a maior influência nas inundações se dá nesses meses. “63% das enchentes registradas ocorreram entre fevereiro e março. Em 2024, por exemplo, o transbordamento ocorreu em 23 de fevereiro”, ressaltou.

O nível do Rio Acre também registrou a segunda menor média dos últimos 11 anos, superando apenas 2016. O manancial começou janeiro com 8,06 metros e encerrou com 5,86 metros, com a menor medição registrada no dia 7, quando atingiu 4 metros. “Mesmo com esses indicadores, o planejamento da Defesa Civil segue inalterado, pois o risco de enchente ainda é real”, concluiu Falcão.

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